© Sara Ferreira / “Void, Void, Void”, by Maria R. Soares and Antonio Marotta
VOID VOID VOID is a choreographic and sound performance, where gesture, sound and space are diluted in a single material. This is an experimental project where, through an immersive and speculative atmosphere, a choreographic and sound device is created that works as a game of volumes and contrasts between the visible and the invisible, between silence and noise, between chaos and order, between reality and imagination. Working with abstraction and the imaginary but without ever losing reference to reality, the piece is dedicated to building a landscape based on emptiness, or rather, a landscape that erupts and transforms itself through nothingness.
Antonio Marotta (1988, Itália) é guitarrista e compositor dedicado principalmente à música eletrónica, à eletroacústica e à improvisação livre. Além de trabalhar a solo e com outros músicos, dedica-se também à música para performance. Estudou guitarra e improvisação jazz na Escola Popular de Música Ivan Illich e formou-se em antropologia com uma tese em Antropologia Ecológica sobre a relação entre o homem e o meio ambiente. Em 2018 trabalhou com o Teatro Arena del Sole em Bolonha, no projeto “100 pas presque” do coreógrafo Taoufiq Izeddiou. No mesmo ano trabalhou com a escola de dança Laudati Danza (Bolonha) numa residência de investigação centrada na improvisação corpo – som. Como compositor para dança e performance, destaca a peça de dança “It’s a long yesterday” de Carminda Soares e Maria R. Soares apresentado no Teatro Municipal do Porto em Março de 2021; “Ensaio para um eclipse emocional” de Diogo M. Santos e Filipa Duarte, apresentado em Fevereiro de 2022 no GrETUA (Aveiro); e “Simulacro” de Carminda Soares e Margarida Montenÿ que estreou em Junho de 2022 no Teatro Municipal do Porto.
Maria R. Soares (1993, Portugal), bailarina e criadora. Da sua formação destaca a Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica da Companhia Instável que frequentou como bolseira e também o programa de dança contemporânea Art Factory International, que frequentou com o apoio da Fundação GDA, através da atribuição de uma Bolsa de Qualificação e Especialização Artística. É também mestre em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas pela Universidade do Minho. Como bailarina trabalhou com Laurence Yadi e Nicolas Cantillon para a Companhia Instável, Victor Hugo Pontes, Eduardo Torroja, Lara Russo, Sarah Friedland, Marianela Boán para a CADAC, Catarina Miranda e também com Jorge Gonçalves, Joclécio Azevedo e Catarina Campos através da companhia Ballet Contemporâneo do Norte. Em 2021 cria, juntamente com Carminda Soares, a peça “It’s a long yesterday”, que conta com a coprodução do Teatro Municipal do Porto e da Companhia Instável. O projeto estreou a 31 de Março de 2021 no Teatro Municipal do Porto inserido no Ciclo Palcos Instáveis. Em 2022 fez parte do programa Reclamar Tempo do Campus Paulo Cunha e Silva (Porto), com o projeto “Sunday Afternoon”, projeto de pesquisa e investigação que propõe o desenvolvimento de uma prática artística transdisciplinar de permanente diálogo entre o espaço físico e o sonoro. Foi também artista associada do Visões Úteis em 2019/2020.
Dance, 45 min
Previous presentations:
Feb 18 and 19 / Sala Estúdio of Teatro Campo Alegre
Creation and interpretation: Antonio Marotta and Maria R. Soares
Light design: João Abreu
Artistic accompaniment: Joclécio Azevedo
Co-production: Companhia Instável and Teatro Municipal do Porto
Other support: KALE Companhia de Dança / Armazém22 and Ballet Contemporâneo do
North
Residency support: Companhia Instável, Centro Musibéria, CRL – Central Elétrica, Paulo Cunha e Silva Campus, Rosalía de Castro Theater and Galician Choreographic Center in context of the Paraíso Residences organized by Coletivo RPM
Management: Sekoia – Performing Arts
Photographic record: Sara Ferreira